Eu estava totalmente fodido. Não, isso não era novidade, eu sempre estou fodido, sempre acontece alguma coisa e acaba com qualquer pontinha de felicidade que venha se criar em mim. Fumando, deitado, pensando no que eu iria fazer depois de perder o emprego e ela. E agora? O que eu iria fazer? Eu só queria deitar e ter certeza de que a tarde correria lenta e eu pudesse fumar mais, ouvir mais blues e pensar menos.
Estava quase adormecendo, quando de repente,
CARALHO, MEU! NÃO ACREDITEI!
A mulher mais linda que eu já vi na minha vida, só com Lingerie, um cigarro na mão e... asas, sim, asas. Eu não sou um cara que acredita nessas coisas, e estava totalmente lúcido, as drogas tinham acabado ontem, aquela vadia tinha usado tudo.
Não sabia o que dizer, ela estava vindo cada vez mais devagar na minha direção, com um sorriso sem vergonha na cara. O tipo de sorriso que antecede sexo. Sexo sem sentimento algum, como foi em toda a minha vida. Só mais uma cara, um par de peitos, uma gozada... e deu.
- Oi - ela disse.
- O-oi - disse, não acreditando, achando que era uma alucinação.
- Então sabe quem sou eu?
- Uma ilusão de merda, aposto.
- Não, passou longe, querido.
Ela deu uma tragada longa e sexy, nossa, ela sabia usar aquela boca! Depois apagou o cigarro no cinzeiro - Eu sou a consciência.
- Estou tão sortudo assim?
- Não, na verdade você está fodido. Me dê um cigarro.
Alcancei um cigarro pra ela. Só me restavam 4 na carteira. Peguei um pra mim, acendi e traguei.
- Então, o que faz aqui?
- Vim te ajudar. - Ficamos em silêncio por bons segundos.
- Ah, então corta o papo e vá ao assunto. - Disse, achando que ela sumiria e só restaria um cigarro apagado, intacto no chão.
Mas eu estava errado.
Balançando aquelas asas coloridas, ela se deitou por cima de mim na cama, acariciou meu peito. Tragou o cigarro de novo, e apagou. Ela era realmente rápida naquilo.
- Me vê outro cigarro, querido. - Alcancei o cigarro e esperei por mais uma transa.
Ela faria tudo o que qualquer mulher da minha laia faria, mas faria com classe, faria melhor, faria direito. Me senti bem, mais do que o normal. Eu realmente já estava acreditando nisso, no sexo, no prazer e no fim dos problemas, ela faria milagres. Então acendi outro cigarro. Ela estava fazendo um bom trabalho. Fizemos tudo sem sentimento, fizemos com frieza, mas gozamos.
Então, quando vi, ela estava deitada ao meu lado, com o meu último cigarro, quase no fim. Nunca fui bom em papos pós-sexo. Me calei, esperando que ela começasse a falar das soluções dos problemas. Casar com uma mulher com asas não parecia tão ruim, não mesmo, desde que tivéssemos cigarro e o mesmo sexo sem sentimento.
- Sabe - ela disse, cortando o longo silêncio de triunfo. - Acabaram os cigarros.
- Pois é, não tenho dinheiro para mais.
- Mas que merda, por que eu tenho que cuidar de você? - disse ela, levantando da cama, se arrumando. - Mas que droga, estou indo embora. Quando você tiver uma vida decente, me chame.
- Ok, babe. - Disse, glorioso.
Então ela simplesmente sumiu, mas eu acreditava naquilo. Talvez eu não deveria estar tão glorioso assim. Estava sem emprego, sem mulher, sem drogas e, principalmente, sem cigarros...
Estava quase adormecendo, quando de repente,
CARALHO, MEU! NÃO ACREDITEI!
A mulher mais linda que eu já vi na minha vida, só com Lingerie, um cigarro na mão e... asas, sim, asas. Eu não sou um cara que acredita nessas coisas, e estava totalmente lúcido, as drogas tinham acabado ontem, aquela vadia tinha usado tudo.
Não sabia o que dizer, ela estava vindo cada vez mais devagar na minha direção, com um sorriso sem vergonha na cara. O tipo de sorriso que antecede sexo. Sexo sem sentimento algum, como foi em toda a minha vida. Só mais uma cara, um par de peitos, uma gozada... e deu.
- Oi - ela disse.
- O-oi - disse, não acreditando, achando que era uma alucinação.
- Então sabe quem sou eu?
- Uma ilusão de merda, aposto.
- Não, passou longe, querido.
Ela deu uma tragada longa e sexy, nossa, ela sabia usar aquela boca! Depois apagou o cigarro no cinzeiro - Eu sou a consciência.
- Estou tão sortudo assim?
- Não, na verdade você está fodido. Me dê um cigarro.
Alcancei um cigarro pra ela. Só me restavam 4 na carteira. Peguei um pra mim, acendi e traguei.
- Então, o que faz aqui?
- Vim te ajudar. - Ficamos em silêncio por bons segundos.
- Ah, então corta o papo e vá ao assunto. - Disse, achando que ela sumiria e só restaria um cigarro apagado, intacto no chão.
Mas eu estava errado.
Balançando aquelas asas coloridas, ela se deitou por cima de mim na cama, acariciou meu peito. Tragou o cigarro de novo, e apagou. Ela era realmente rápida naquilo.
- Me vê outro cigarro, querido. - Alcancei o cigarro e esperei por mais uma transa.
Ela faria tudo o que qualquer mulher da minha laia faria, mas faria com classe, faria melhor, faria direito. Me senti bem, mais do que o normal. Eu realmente já estava acreditando nisso, no sexo, no prazer e no fim dos problemas, ela faria milagres. Então acendi outro cigarro. Ela estava fazendo um bom trabalho. Fizemos tudo sem sentimento, fizemos com frieza, mas gozamos.
Então, quando vi, ela estava deitada ao meu lado, com o meu último cigarro, quase no fim. Nunca fui bom em papos pós-sexo. Me calei, esperando que ela começasse a falar das soluções dos problemas. Casar com uma mulher com asas não parecia tão ruim, não mesmo, desde que tivéssemos cigarro e o mesmo sexo sem sentimento.
- Sabe - ela disse, cortando o longo silêncio de triunfo. - Acabaram os cigarros.
- Pois é, não tenho dinheiro para mais.
- Mas que merda, por que eu tenho que cuidar de você? - disse ela, levantando da cama, se arrumando. - Mas que droga, estou indo embora. Quando você tiver uma vida decente, me chame.
- Ok, babe. - Disse, glorioso.
Então ela simplesmente sumiu, mas eu acreditava naquilo. Talvez eu não deveria estar tão glorioso assim. Estava sem emprego, sem mulher, sem drogas e, principalmente, sem cigarros...
1 comentários:
foda cara!!
muito buk.
mas, talvez melhor.
afude. afude!
e sem cigarros é foda...
ou melhor, nem foda.
hehe
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