13/11/08 – 22:05

Que porcaria, não consigo começar este texto, sério. Seria um sinal para mim não escrever? Ah, sim, grande coisa, como se eu ligasse para sinais. Um trovão acabou de cair na cabeça de um cachorro na minha frente, wow, tenho câncer. Grande coisa. Vou pular o início do texto, ou melhor, vou pular todo o parágrafo da introdução, sim?

Ótimo, agora posso falar de forma randonômica sem a maldita introdução: por que as pessoas e os sentimentos em volta de mim esfriam constantemente? Eu conheço pessoas, gosto delas, realmente gosto delas, elas gostam de mim, nos gostamos por muito tempo, damos boas risadas e de repente parece que acabei de cair do Titanic: está tudo frio como o... inferno? Hum, interessante. Enfim, tudo esfria e tudo vira uma memória que dá uma náusea desconfortável e uma sensação de nostalgia infeliz. O que é isso, o ciclo da vida? Essas coisas que a gente inventa são ridículas demais para nos darmos conta de que são ridículas: Ciclo da vida, loteria, Deus...

O número de pessoas que eu conheci e perdi de forma abrupta já ultrapassa todos os meus dedos, das mãos e dos pés. Serei eu realmente tão enjoativo ou a humanidade é chata assim? Uma coisa chata de descobrir a humanidade e as pessoas lá fora é descobrir que a maioria das coisas que possivelmente não existia de fato existem: como vestibular e perder os pais. E depois disso a sensação é como um ácido que fica lhe nauseando e não sai com vômito algum.

E o que diabo você tem a ver com isso? Lá sei eu, por que diabos você está lendo isso, de qualquer maneira?

Pronto, estou aquecido.

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