Para L. Pontes, com (des)gosto e gentileza:
cheiro de cerveja
gosto de nicotina
presentes indesejados
de uma noite quase assassina.
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uma vez abri meu coração
para ver se encontrava algo como amor
ou essas ciosas que tanto falam
compaixão
beleza interior
etc.
desde então não consigo parar de me deteriorar.
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não escrevo porque sou triste
nem escrevo porque sou feliz
tampouco escrevo porque fico triste
muito menos porque fico feliz
apenas escrevo porque
alguém precisa falar sobre insanidade.
saia pela porta com um pedaço de papel
e um lápis
talvez você entenderá.
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é difícil manter-se de pé
e aguentar o peso do asfalto
e da terra
quando se tem dois pés compridos
deve ser ainda mais difícil
quando estamos sobre rodas.
1 comentários:
Nossa... Adorei.
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